A inevitável ausência


Sou do tipo que acredita fielmente que escrever espanta algumas tristezas, ou as compartilha com qualquer alma solidária que gaste um pouco de seu tempo em ler algumas palavras entristecidas. Maldita ausência!
Este não é bem um texto literário que te enche de esperança, ou uma poesia romântica, ou algo que seja apreciativo, seria bem melhor definido como um desabafo literário. Estou escrevendo isso ouvindo A Drop in The Ocean do Ron Rope, o que com certeza já me deixa mil vezes mais triste (e inspirado) para escrever isto.
Bom, o real sentido deste texto é desabafar sobre como algumas pessoas saem da sua rotina tão rápido, e você, às vezes, não tem sequer um tempo para despedidas. Eu entendo que nem sempre algumas pessoas nos abandonam por querer, afinal, incluímos nisso vários fatores, como por exemplo o financeiro. Mas eu acredito que a vida (esta coisa tão simples e tão magnífica ao mesmo tempo) nos deve isso, é o mínimo que deveríamos ter, um tempo para despedidas; mas muitas vezes essa despedida é transferida para um plano utópico. Malditas utopias!
Queremos tudo o que nos faz bem, todos que nos fazem bem devem estar sempre por perto; essa deveria ser a lógica de tudo, mas o universo quer ser notado (como diria Hazel) e põe sua mão (em um sentido bem figurado) onde não deve. Sim, o destino fará o seu trabalho de colocar cada um em seu caminho, mas e quanto a nós? Quanto egoísmo! Não somos descartáveis destino, estamos aqui, existimos, merecemos a felicidade perto de quem gostamos, então seja um pouco menos egoísta!
Ora, devemos aceitar todas as decisões que não são tomadas por nós, sem nenhuma opção de escolha? Isso mesmo, essa é a dura verdade. E nisso, me recordo de uma frase de um dos livros que estou escrevendo que se chama Os Senhores do Tempo:

A verdade é que alguns sacrifícios, por mais difíceis que sejam, são necessários. A vida te obriga a ficar sem pessoas que você nunca se imaginou sem, e quanto a isso, não há nada que possa ser feito.

Mas que grande dejeto hein?! Maldito destino, maldito universo, malditas utopias, maldita rotina que nos deixa sem quem amamos!

Por último, gostaria de pedir desculpas pelo sumiço do blog, estou estudando bastante para essas provas de terceiro bimestre, olimpíada de matemática e ainda tenho que ter tempo para os amigos (enquanto o destino não os toma de mim), então o blog acaba ficando um pouco solitário, mas prometo que em breve estarei de volta.

1 comentários:

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17 de setembro de 2014 às 22:49 ×

E ai? o que falar de teu texto?
Sinceramente ando brigando com o destino rs ou Deus.
Mas sei que tudo vira na hora certa.

Bom, talvez o egoísta sejamos nos.

Beijos
www.amorliterario.com

Selamat Fernanda Bizerra dapat PERTAMAX...! Silahkan antri di pom terdekat heheheh...
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admin

Olá, seja muito bem vindo ao Datilografando!

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