Saudade é a falta daquilo que se foi,
É a ausência inesperada, forte solidão;
É o vazio que assola a pobre alma;
É o antagonismo da presença.
Ah, saudade, desoladora e cruel;
Flecha contra o peito aberto;
Ausência de quem estava por perto
E hoje trilha outros caminhos.
A saudade melancólica vagueia pelo ar,
Como veneno, respirado pelo poeta,
Que a transfere para o papel
E a saudade torna-se poesia.
E ganha vida...
E a saudade, toda vestida de sutileza,
Visita o boêmio na mesa de bar
E em seus olhos percebe a amargura,
Escondida após seis ou sete doses de uísque
E várias e várias doses de tristeza.
E a saudade vai matando por dentro,
Como uma epidemia, espalhada pela cidade,
Vai matando lentamente a alma do poeta
Até que já não reste felicidade.
Olá, seja muito bem vindo ao Datilografando!
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