O pequeno Shakespeare se despede
Alguns gênios nos marcam de forma tão forte que seu trabalho torna-se algo inesquecível. Estes mesmos gênios conseguem transpassar as barreiras do tempo e do espaço, chegando à diversas gerações de vários países. Roberto Gómez Bolaños é um dos grandes exemplos disto.
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El Chavo del ocho |
Bolaños conseguiu (e ainda consegue) fazer parte da infância de milhares de pessoas (e conseguirá futuramente ainda), com um trabalho inocente, engraçado, leve e nunca precisou de artifícios apelativos em suas piadas. Além de engraçados, seus personagens nos faziam rir com seus bordões e refletir com algumas de suas frases.
Foi sem querer querendo que o menino pobre da vila, aquele com quem ninguém tinha paciência se foi, talvez levado por um disco voador, ou pelo tempo mesmo, deixando-nos a lição de que devemos amar nossos inimigos, de que podemos ser felizes com poucas coisas, de que um refresco que se parece de limão, tendo gosto de tamarindo, na verdade é de groselha; de que seria melhor ter ido ver o filme do Pelé. O humor puro e sem maldades do jovem garoto conseguiu conquistar várias gerações, mesmo com uma roupinha toda remendada, que apesar de tudo agradava a quem olhar.
Quem diria que um dia quem mais nos fez rir conseguiria nos tirar tantas lágrimas. A lei natural da vida se encarregou disto. Podemos afirmar com toda a certeza que a morte gosta de dar boas risadas. A dor da perda de Bolanõs agora é bem maior que a de um beliscão do Seu Madruga no Quico.
Obrigado por fazer da minha infância uma infância divertida e por todos os momentos felizes em frente à TV, só temos a te agradecer Chaves, Chapolin, Doutor Chapatin, Chespirito. Você sempre continuará jovem ainda, sua juventude nunca morrerá, não dentro de nossos corações. Obrigado pequeno Shakespeare!
Olá, seja muito bem vindo ao Datilografando!
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