Filme: O Preço do Amanhã

O Preço do Amanhã

Título Original: In Time
Diretor: Andrew Niccol
Gênero: Ficção científica / suspense
Ano: 2011
Duração: 1h49min
Elenco: Justin Timberlake (Will Salas), Amanda Seyfried (Sylvia Weis), Cillian Murphy (Raymond Leon), Vincent Kartheiser (Philippe Weis), Matthew Bomer
Nota pessoal: 8

No mundo de "O Preço do Amanhã", tempo virou moeda. As pessoas param de envelhecer aos 25 anos. Os ricos conseguem "ganhar" décadas de uma só vez, podendo até se tornar imortais. Os outros têm de pedir esmolas, pegar emprestado ou roubar mais horas pra chegar vivo até o final do dia. Ao ser falsamente acusado de assassinato, Will Salas terá de provar sua inocência e descobrir um jeito de destruir este sistema.


Atenção: Esta publicação contém spoilers.


Opinião:
Este era um dos filmes que há tempos eu queria assistir e nunca arranjava um tempinho para fazer isso. Então chegou o grande dia, e posso dizer com todas as palavras que era pra eu ter feito isto antes. O filme superou minhas expectativas, e ainda conseguiu passar uma mensagem sobre como gastamos o nosso precioso tempo.



O filme se desenrola no famoso lema "Tempo é dinheiro". No futuro, os cientistas descobrem um modo de parar com o envelhecimento, porém, quando alguém completa 25 anos o seu "relógio da vida" é disparado, e, daí em diante, o seu tempo se torna a sua moeda, e é com ele que se paga e se faz tudo. Caso o ponteiro chegue a zero, o indivíduo morre.


O relógio realmente não é bom para ninguém, uma vez que os pobres trabalham muito para receber quantias miseráveis de tempo (e a morte para estes é praticamente evidente). Para que os ricos enriqueçam cada vez mais, muitos têm que morrer (algo que não foge à nossa atual realidade).


Bom, vamos para o filme. Will Salas é mais um morador do subúrbio, e após salvar Henry Hamilton (Matthew Bomer) de ter mais de um século roubado, ele (Will) acaba ganhando o tempo de vida de Henry, e por isso é acusado de homicídio. Para provar sua inocência, e ainda destruir o sistema, promovendo uma distribuição de tempo para todos, ele sequestra Sylvia Weis (Amanda Seyfried), filha de um grande magnata.
Após certo tempo, Sylvia e Will acabam tendo um affair e descobrem que possuem algumas coisas a mais em comum do que eles pensavam. 


Bom, não me estenderei mais a partir daqui, afinal, não é muito bom um post cheio de spoilers.
Consegui identificar no filme uma crítica à nossa atual sociedade, em que não temos tempo para praticamente nada e ainda gastamos o precioso tempo com coisas fúteis. As desigualdades sociais também são bem retratadas no filme, já que é feita a separação entre pobres e ricos por "zonas de tempo", de maneira a que ninguém dos "guetos" consigam chegar nos altos patamares desta sociedade.


E você? Já assistiu o filme? O que achou? Deixe seu comentário.

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